MARAVILHAS DO ALENTEJO
beleza ,património,cultura etc....do Aalentejo
ALQUEVA ,A BARRAGEM QUE MUDOU O ALENTEJO
BARRAGEM DO ALQUEVA |
HISTORIA
As primeiras referências à necessidade de criar uma reserva de água no rio Guadiana, em pleno Alentejo, surgem há pelo menos 100 anos, embora o Projecto, enquanto Empreendimento de Fins Múltiplos, date de 1957, altura em que foi criado o Plano de Rega do Alentejo.
Identificada a origem de água no Guadiana, rio internacional partilhado com Espanha, foi necessário estabelecer um acordo que regulasse a utilização deste recurso. Foi então celebrado o Convénio Internacional Luso Espanhol que veio atribuir a Portugal a exploração hidráulica do troço internacional deste rio entre as confluências do rio Caia e a da ribeira de Cuncos. Este Convénio, assinado em 1968, contemplava já a construção da barragem de Alqueva, elemento fulcral do Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva.
Entre avanços e recuos, fica na história a decisão governamental de 1975 de dar corpo ao Empreendimento e o início dos trabalhos em Alqueva, em 1976. As obras preliminares duraram apenas 2 anos, tempo para construir as ensecadeiras de montante e jusante; o túnel de desvio provisório do rio, de forma a permitir os trabalhos no seu leito; os acessos e infra-estruturas de apoio.
O Empreendimento entrou então numa fase de avaliações e novos estudos tendo o Governo decidido retomar o Projecto em 1993. Foi então criada a Comissão Instaladora da Empresa do Alqueva que preparou e lançou os primeiros concursos públicos internacionais com vista à retoma do Empreendimento. Dois anos mais tarde, em 1995, essa Comissão deu lugar à EDIA - Empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas do Alqueva, S. A., que reiniciou os trabalhos em Alqueva.
Em Maio de 1998 tiveram lugar as primeiras betonagens e em Janeiro de 2002 ficou concluído o corpo principal da Barragem, o que permitiu o início do enchimento da albufeira de Alqueva a 08 de Fevereiro do mesmo ano. (cf EDIA)
Barragem de Alqueva
A Barragem de Alqueva é a maior barragem portuguesa e da Europa Ocidental, situada no rio Guadiana, no Alentejo interior, perto da aldeia de Alqueva. A construção desta barragem permitiu a criação do maior reservatório artificial de água da Europa.
BISCAIA -UMA ALDEIA NO ALENTEJO
ÉVORA - CAPITAL DO DISTRITO DE ÉVORA E CIDADE - MUSEU
Évora O TE é uma cidade portuguesa, capital do Distrito de Évora, e da região do Alentejo e sub-região do Alentejo Central, com uma população de 49 252 habitantes (2011). Évora é a única cidade portuguesa membro da Rede de cidades europeias mais antigas.
É sede de um dos maiores municípios de Portugal, com 1307,08 km² de área e 56 596 habitantes (2011), subdividido em 12 freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Arraiolos, a nordeste por Estremoz, a leste pelo Redondo, a sueste porReguengos de Monsaraz, a sul por Portel, a sudoeste por Viana do Alentejo e a oeste porMontemor-o-Novo. É sede de distrito e de antiga diocese, sendo metrópole eclesiástica (Arquidiocese de Évora).
O seu centro histórico bem-preservado é um dos mais ricos em monumentos de Portugal, o que lhe vale o epíteto
e Cidade-Museu. Em 1986, o centro histórico da cidade foi declaradoPatrimónio Mundial pela UNESCO.VISTA NOCTURNA DAS MURALHAS |
PRAÇA DO GIRALDO
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VISTA PARCIAL DE ÉVORA |
SÉ DE ÉVORA |
CAPELA DOS OSSOS |
SÉ CATEDRAL DE ÉVORA
A Basílica Sé de Nossa Senhora da Assunção, mais conhecida por Catedral de Évora, ou simplesmente Sé de Évora, apesar de iniciada em 1186 e consagrada em 1204, esta catedral de granito só ficou pronta em 1250.
Estilos arquitetônicos: Arquitetura românica, Arquitetura barroca, Estilo manuelino, Arquitetura gótica
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uma das portas de entrada da cidade |
IGREJA São FRANCISCO |
CLAUSTROS DA IGREJA DE São FRANCISCO |
- Universidade de Évora
- - foi fundada foi fundada em 1 de Novembro de 1559 pelo Cardeal D. Henrique, futuro Rei de Portugal, a partir do Colégio do Espírito Santo.
- TEMPLO DE DIANA
Templo Romano de Évora (Diana)
O Templo Romano de Évora também chamado de Templo de Diana, é um templo de estilo coríntio, construído no início do século I, d.C.
É o que resta do fórum da cidade de Évora e era dedicado ao culto imperial, contrariamente ao que nos chega pela tradição popular, que o identificou como sendo dedicado à Diana, deusa romana da caça.
O templo, construído em mármore e granito, é rodeado por colunas coríntias colocadas sobre um pódio que se encontra quase completo. As colunas da fachada desapareceram completamente, restando as seis da retaguarda e algumas das laterais.
Sofreu várias alterações ao longo dos séculos, que começaram no século V com as invasões bárbaras e continuaram pelo século XIV quando servia de casa-forte ao castelo da cidade.
Na segunda metade do século XIX, foram demolidos os edifícios anexos e realizou-se uma grande operação de restauro, repondo o traçado primitivo do templo.
Já no século XX, novas campanhas de escavações permitiram encontrar vestígios de um pórtico e do espelho de água que o rodeavam.
Localizado no Largo Conde de Vila Flor, encontra-se rodeado pela Sé de Évora, pelo Tribunal da Inquisição, pela Igreja e Convento dos Lóios, pela Biblioteca Pública e pelo Museu.
GRUTA PRÉ-HISTÓRICA NO ESCOURAL
ARTE RUPESTRE PALEOLÍTICA |
VISTA PARCIAL DA GRUTA |
Conjunto Arqueológico de Escoural
A Gruta Escoural foi descoberta em 1963 permitindo, pela primeira vez em Portugal, a identificação de vestígios de arte rupestre paleolítica. Das galerias mais recônditas dessa cavidade subterrânea ao cimo do outeiro que a envolve floresceram, ao longo dos milénios, várias civilizações pré-históricas, desde o Mustierense até fase adiantada do Calcolítico. A mais antiga ocupação humana no Escoural data de há cerca de 50 000 anos (Paleolítico Médio). Embora se possam identificar diversos temas na arte rupestre do Escoural, as representações zoomórficas, do Paleolítico Superior, especialmente de Equídeos e Bovinos são dominantes.
Descrição: A Gruta - formação de calcários cristalinos metamorfizados constituída por uma grande sala e múltiplas galerias - possui diversos níveis de ocupação humana. A mais antiga data de há cerca de 50.000 anos (Paleolítico Médio), tendo servido de abrigo a comunidades nómadas. No Paleolítico superior é transformada num Santuário como atestam as pinturas e gravuras com representações zoomórficas e geométricas no seu interior. No Neolítico final foi utilizada como necrópole funerária. No exterior conservam-se vestígios de um santuário rupestre neolítico, de um povoado calcolítico, e cerca de 300 metros um tholos.
O conjunto arqueológico do Escoural - no qual podemos ainda incluir o "Tholos", monumento funerário de falsa cúpula descoberto nas proximidades da gruta - pelo largo âmbito cronológico, pela diversidade e raridade dos seus vestígios, merece ser considerado como um marco importante na paisagem, como um testemunho excepcional da história das comunidades humanas que aqui deixaram fossilizado uma parte importante do seu comportamento.
A Gruta Escoural foi descoberta em 1963 permitindo, pela primeira vez em Portugal, a identificação de vestígios de arte rupestre paleolítica. Das galerias mais recônditas dessa cavidade subterrânea ao cimo do outeiro que a envolve floresceram, ao longo dos milénios, várias civilizações pré-históricas, desde o Mustierense até fase adiantada do Calcolítico. A mais antiga ocupação humana no Escoural data de há cerca de 50 000 anos (Paleolítico Médio). Embora se possam identificar diversos temas na arte rupestre do Escoural, as representações zoomórficas, do Paleolítico Superior, especialmente de Equídeos e Bovinos são dominantes.
Descrição: A Gruta - formação de calcários cristalinos metamorfizados constituída por uma grande sala e múltiplas galerias - possui diversos níveis de ocupação humana. A mais antiga data de há cerca de 50.000 anos (Paleolítico Médio), tendo servido de abrigo a comunidades nómadas. No Paleolítico superior é transformada num Santuário como atestam as pinturas e gravuras com representações zoomórficas e geométricas no seu interior. No Neolítico final foi utilizada como necrópole funerária. No exterior conservam-se vestígios de um santuário rupestre neolítico, de um povoado calcolítico, e cerca de 300 metros um tholos.
O conjunto arqueológico do Escoural - no qual podemos ainda incluir o "Tholos", monumento funerário de falsa cúpula descoberto nas proximidades da gruta - pelo largo âmbito cronológico, pela diversidade e raridade dos seus vestígios, merece ser considerado como um marco importante na paisagem, como um testemunho excepcional da história das comunidades humanas que aqui deixaram fossilizado uma parte importante do seu comportamento.
PORMENORES DE SANTIAGO DO ESCOURAL
CHAMINÉ ALENTEJANA |
RUA DO POMARINHO |
Santiago do Escoural
Santiago do Escoural é uma bonita vila rural pertencente ao concelho de Montemor-o-Novo, em plena planície Alentejana, onde reina a paz de espírito, rodeada de uma natureza generosa.
Esta é uma região ocupada pelo homem desde tempos muito remotos, e muito rica em vestígios arqueológicos, cujo expoente máximo é o Sítio Arqueológico do Escoural, na Herdade da Sala, que constitui mesmo um dos mais importantes em território nacional.
Estes legados de suma importância moldaram a vida da freguesia desde a década de 1960, altura em que foram descobertos.
Mas Santiago do Escoural tem ainda mais para oferecer como a Igreja Paroquial e os interessantes Fornos de Carvão Vegetal, a Quinta do Carvalhal ou, bem próximo, a Anta de São Brissos, transformada em Capela de Nossa Senhora do Livramento, ou mesmo a Igreja Matriz de São Brissos.
Esta é uma região ocupada pelo homem desde tempos muito remotos, e muito rica em vestígios arqueológicos, cujo expoente máximo é o Sítio Arqueológico do Escoural, na Herdade da Sala, que constitui mesmo um dos mais importantes em território nacional.
Estes legados de suma importância moldaram a vida da freguesia desde a década de 1960, altura em que foram descobertos.
Mas Santiago do Escoural tem ainda mais para oferecer como a Igreja Paroquial e os interessantes Fornos de Carvão Vegetal, a Quinta do Carvalhal ou, bem próximo, a Anta de São Brissos, transformada em Capela de Nossa Senhora do Livramento, ou mesmo a Igreja Matriz de São Brissos.
Vale a pena um passeio nas suas calmas e pitorescas ruas Alentejanas, numa região habitada pelo Homem desde há 50 000 anos, que tem mantido o seu estilo de vida rural e pacato ao longo dos anos, preservando sabiamente o seu importante património arqueológico.
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